Juanpa Cadario: Primera navegada en Santos (Brasil) para el S40 Phoenix

Primera navegada en Santos (Brasil) para el S40 Phoenix


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Primer día de entrenamiento para el nuevo S40 Phoenix de Eduardo Souza Ramos y con sponsor de Mitsubishi y la aerolínea brasileñaa GOL. Una salida con poco viento por la Bahía de Santos, en el estado de San Pablo.

JPC


23/06/2009 - 22:03

Revista Náutica participa do primeiro treino do S40 brasileiro, o Phoenix Falta de notícias durante o dia teve um bom motivo: Náutica Online participou da velejada

Antonio Alonso Jr
Em São Paulo

Soto 40, ou simplesmente S40, é a nova classe de veleiros de oceano que chega ao Brasil. Projetados por Javier Soto Acebal, o mesmo projetista do HPE 25, os S40 são barcos leves, ágeis com muito espaço no cockpit e área vélica generosa. Não há praticamente nada no barco que tenha outro propósito senão o de fazê-lo andar bem. Esqueça cruzeiradas, esqueça as cabines, o Soto 40 é uma máquina de regatas. E a revista Náutica participou nesta terça-feira, dia 23, do primeiro treino da equipe Mitsubishi com o Soto 40 brasileiro Phoenix, de Eduardo Souza Ramos. Construído na Argentina, como todos os quatro barcos feitos até agora, o Phoenix veio velejando até o Brasil e vai estrear nas raias durante a Semana de Ilhabela. Ao lado dele, estarão outros dois S40 argentinos e um outro brasileiro, que já está velejando rumo a Santos, sua primeira parada no Brasil.

O convés é espaçoso e livre para movimentação dos tripulantesO resultado desse dia de velejadas na baía de Santos você pode conferir na edição 252 da Revista Náutica, que estará nas bancas no mês de julho. Enquando a revista não chega, a Náutica Online adianta algumas informações sobre o novo barco.O Soto 40 é um barco de 12,32 metros (40 pés), com boca máxima de 3,74 metros e calado de 2,6 metros. Com 88m² de área vélica (os balões chegam a ter mais de 100m²) e deslocamento de apenas 4.200 kg, o barco responde muito mesmo às brisas mais fracas. No gráfico polar do barco, obtido junto ao projetista, as projeções dão conta de que ele chegue a quase seis nós de velocidade com apenas quatro nós de vento favorável. Com tanta potência, o projetista pode se dar ao luxo de trabalhar com um calado seguro para entrada e saída de portos, já que o mastro nem precisa ser tão alto. Essa área vélica é conseguida com uma mestra de tope reto e com a valuma aluada, semelhante aos barcos da Volta ao Mundo.

Detalhe do interior do barco: esqueça cabine, o veleiro foi feito para andar bemO veleiro que testamos deve velejar com 10 pessoas a bordo, mas a classe não determina limite no número de tripulantes, mas sim no peso máximo, que é de 760 quilos. Entre outras particularidades, a classe também determina que apenas cinco tripulantes podem ter nível profissional. Desses, apenas dois podem receber para correr. Essas regras, em boa parte baseadas nas regras da classe Farr 40, misturam um estímulo à maior participação de amadores com uma tentativa de restringir exageros orçamentários. As velas, por exemplo, só podem ser trocadas uma vez a cada ano, com exceções previstas (as equipes podem, por exemplo, trocar um balão no meio da temporada).
O fato de o Soto 40 ser um barco de classe traz algumas vantagens do ponto de vista esportivo, e também do econômico. O casco, por exemplo, é de fibra de vidro, o que deixa o barco consideravelmente mais barato. No entanto, a estrutura (cavernas e longitudinais) é de carbono, o que mantém a rigidez e esportividade do barco. Como o barco não foi pensado para regatas de tempo corrigido, nada nele foi construído pensando em atender a regra, deixando-o mais lento para buscar um benefício no rating. Sem compromisso com rating, tudo ali foi construído para fazer o veleiro andar.